sexta-feira, 24 de julho de 2009

Ensaio Sobre a Liberdade

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que não tenho a menor intenção de esgotar o assunto, visto que o tema é complexo por demais e possui varias vertentes ou visões. Nesse momento, quero mostrar a vocês a minha visão de liberdade, tendo concebido um ensaio sobre a liberdade.
A realidade é que ouvimos muito falar em liberdade.
Em liberdade de imprensa, liberdade de expressão, liberdade para ir e vir, liberdade, liberdade, liberdade...
De repente nos deparamos com os questionamentos:
O que é liberdade?
Como exercer a liberdade?
Quem é livre?
O tema “liberdade” é por demais dificil de se abordar, visto que, se tudo o que fazemos, ou pensamos é fruto de uma conciencia coletiva, ou de uma ação social (coerção social) que nos compele a uma determinada reação, ou mesmo nos obriga a uma conduta, como poderemos nos considerar livres?!!!
Já nascemos escrevos de um pensamento coletivo, de uma conciencia, de uma conduta, de culturas e costumes.
Nascemos em uma prisão sem muros, mergulhados em obrigações, sem as quais não teremos direitos. Logo, a tão sugerida “liberdade” é condicionada a condutas sociais.
Então surge outro questionamento:
Qeum é livre, o encarcerado ou vc, que está aqui dentro desse templo?
Ø O encarcerado pode estar atras de grades (preso), contudo livre de padrões e condutas ditados pela sociedade;
Ø Ao passo que nós que estamos “livres”, na verdade somos agrilhoados pelos padrões e condutas impostos pela sociedade, sejam: país, estado, cidade, bairro, igreja, família.
Mas alguns ainda insistem que liberdade é “refrão”, do tipo:
Ø “Liberdade é uma calça velha azul e desbotada, que você pode usar do jeito que quiser”
Ø ou, “HONDA, asas da liberdade”
Ø ou, conheça a liberdade fumando esse bagulho (cigarro ou maconha), ou tomando essa bebida (podendo ser, desde alcool a chá de papoulas), ou entupindo o nariz com qualquer coisa que não seja AR. Não falo nos injetáveis por causa da queda de popularidade com o advento da SIDA/AIDS
Ø ou até mesmo, sou livre e “transo” com quem quiser, pois quem manda em minha vida sou eu (muito comum entre os jovens e adolescentes)
Na verdade, estão todos equivocados a esse respeito, iclusive sobre da liberdade que Jesus sugere quando cita:
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”
João 8:32

Quando falarmos de “liberdade”, sempre deveremos ter a visão de que as pressões sociais sempre estarão associadas a este anseio, o que nos impele à visão de que tal “liberdade” não existe. Socialmente falando, nunca seremos livres.
· Se nos livramos das pressões familiares, por certo que não seremos livres das pressões no meio onde convivemos, Seja bairro, cidade, estado, pais, ou outros mecanismos de controle.
· Se nos livramos do chefe, no trabalho, por certo não nos livraremos do policial ou do pastor, pois sempre estaremos em baixo de autoridades, e a isubmissão a elas não implica em maior liberdade.
No cotexto biblico, por exemplo, quando o Cristo se manifestou, os anseios de liberdade que o povo esboçava era bem diferente da liberdade que Ele troxera.
No caso da independencia da Bahia, queremos sugerir que, como estado, nos fizemos livres após periodo de guerra, que compreendeu cerca de dois anos, entre 1821 e meado de 1823.
Podemos afirmar ainda que as lutas idologicas pela independencia da Bahia tiveram começo ainda mais cedo, com a Revolta dos Alfaiates, denominada hoje pelos historiados de Conjuração Bahiana, tendo sido abafada em 1798, sendo os seus idealizadores punidos ou mortos em 1799. E, para que tenhamos mais respeito pelas nossas autoridades, dois soldados foram executados por fazerem parte da cupula pensante dessa revolução, tendo dois alfaiates também sido executados, ao passo que, outros conjurados foram submetidos à degradação e exílio, tendo apenas um deles conseguido fugir, ocultando-se de modo que não foi mais encontrado.
Diante desses fatos, seja no episodio dos judeus ou mesmo no fato da Conjuração Bahia, ambos tinha conceitos de liberdade que circundava as raias da escravidão. Logo, assim como podemos sugerir que “liberdade” é um conceito e não uma realidade, podemos tambem afirmar que liberdade é relativa, visto que uns podem se sentirem livres estando presos, e outros sentir-se presos estando livres.
Então surge mais uma pergunta:
Estamos falando de uma realidade ou de um sonho utópico?
Liberdade, para a filosofia é:
1. Autodomínio – Capacidade de saber limitar por si só as ações de acordo com a situação. (tipo: meu direito termina quando o do meu visinho começa)
2. Poder de decisão – Capacidade de resolver, por si só o que se quer.
Logo, “liberdade” é um atributo racional, no qual o homem entende como sendo o exercício da plena expressão da vontade humana.
Do tipo, “eu quero, eu posso!!!”
Nesse ponto, todos nós já conseguimos, mesmo que precariamente definir o que é “liberdade”
Voltamos para o ponto na qual a liberdade é relativa e podemos citar sua relatividade em dois sentidos.
Ø No primeiro, e como citado anteriormente, ainda em sentido filosófico, e segundo o dicionário virtual “Michaelis”, uma coisa é relativa quando não é absoluta, e isso já foi visto.
Ø No segundo, mas ainda em sentido filosófico e conforme o mesmo “Michaelis”, podemos citá-la ainda como algo que depende de outro para existir, ou mesmo que está relacionado à outra coisa.
Na época de Cristo, os judeus sonhavam com um novo reino, livre dos domínios de povos e nações politeístas, mas nunca estiveram preocupados com o paganismo; queriam se ver livres das nações idólatras, mas não queriam se ver livras da idolatria; queriam se ver livres do domínio das nações corruptas, mas não queriam se livrar da corrupção, da prostituição, dogmas e doutrinas.
Só queriam ser livres do que interessava a eles, ou seja, da pedra no calcanhar. A escravidão física... Por isso não entenderam a proposta de Jesus. Não entenderam a liberdade que Ele trouxera, pois não era liberdade de um mundo visível, nem liberdade de cadeias visíveis, sequer de um reino opressor.
Por que eu digo que Jesus não veio mostrar a liberdade de um reino opressor?
Por que Ele mesmo disse que “largo e espaçoso é o caminho..., ...e são muitos os que entram por ele”
Convidativo, agradável, deleitoso...
Aprazível aos olhos...
Seu final?!!! Nem sempre o melhor.
“Há um caminho que parece direito ao homem, mas o fim dele são os caminhos de morte.”
Prov. 14.12
A Bahia, por sua vez, após conspiração e guerra, tornou-se livre. Mas livre de que? Do domínio de Portugal, o que condiciona a liberdade a uma prisão, domínio, subjugo.
Então podemos afirmar que, com referencia ao domínio de Portugal, a Bahia tronou-se livre.
Livre de um domínio físico, de uma escravidão imposta, livre de um jugo. O jugo de Portugal.
Mas podemos afirma que a Bahia é livre incondicionalmente?
Tombado como patrimônio histórico, são 27, mas devemos ter ainda uma infinidade de Terreiros de Candomblé.
Podemos considerar a Bahia livre da feitiçaria?!!!
Igrejas Católicas tombadas como patrimônio histórico temos cerca de 366, só em Salvador. Se cada uma dedicada a uma entidade, teremos uma entidade para cada dia do ano, inclusive para o dia 29 de fevereiro, que é de 4 em 4 anos. Contudo já temos uma desconhecida quantidade de templos católicos na Bahia.
Podemos considerar a Bahia livres da idolatria?
Motéis, nem imagino quantos possam ter por Salvador, quem dera pela Bahia. Acredito que haja mais motéis que igrejas, e olhe que podemos reunir as igrejas de varias denominações. Ainda assim, o numero de motéis pode ser superior.
Podemos considerar a Bahia livre da prostituição?
Assaltos, trafico, assassinato, não sei precisar, mas informes extra-oficias sugerem que os médicos das emergências estão usando medicina da segunda guerra para atender os pacientes que chegam vitimas dessas ocorrências.
Será que podemos considerar a Bahia livre da violência?
Será mesmo que temos uma Bahia livre?
Mas existe mais um aspecto importante a respeito da liberdade.
Toda liberdade foi conquistada a força, com sacrifícios, com resignação e em algumas situações, a custo da própria vida.
Para a Bahia se sentir livre do domínio de Portugal, homens de coragem deram a vida em causas que limitavam razão. Foram mortos, degradados, exilados, expropriados, sendo-lhes tirados os bens, as riquezas, os títulos, alguns por certo que arrastaram as famílias junto nesse vendável de acontecimentos.
Muito maior que este evento, a Independência da Bahia, temos a libertação do ser humano da escravidão do pecado, sendo essa liberdade absoluta, visto que uma vez justificados, jamais poderemos ser imputados.
Não é que vivamos exilados do estigma do pecado, mas uma vez aceita a justificação, não seremos mais condenados, não somos mais escravos dele.
...Se, pois, o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres...
João 8.36
...quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 5.24
Mas essa liberdade não veio de graça, ela é fruto de sacrifício, primeiramente dos profetas, depois do Cristo, e por ultimo dos apóstolos que sacrificaram suas vidas e existências para que esse evangelho chegasse até nós. Para que a nossa liberdade fosse incondicional. Para que o preço pago fosse eficaz e chegasse ao maior número de pessoas. A saber, a você e a mim.
Outros homens, mártires do evangelho, deram suas vidas no período da Reforma Protestante para que a verdade nos libertasse.
Eis o exemple dos cátaros, na França e homens como Jan huss Sec. XII, o inglês John Wycliffe Sec. XIII, e o próprio Martinho Lutero Sec. XVI
E agora, eu tenho um ultimo questionamento.
O Senhor nos pergunta hoje
...A quem enviarei, e quem há de ir por nós?...
Quem será o revolucionário do dia?
...eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno...
1 João 2.14

Conversa Intima

Sei lá, uma pessoa em sua vida...
Você quer isso?
Realmente quer?
E querendo, com tantas possibilidades, sendo uma mulher bonita e atraente que é, seria justamente eu?!!! rsrsrs
Vê como é difícil responder?

Loucuras de Amor...


...Ouvir o mar batendo, a brisa acariciando o corpo, os amantes em delírios, corpos colados, suados, beijos ardentes, caricias incontidas, pernas entrelaçadas...
...E, quando se juntam e o calor dos corpos toma conta do momento o suor é como um combustível do amor, uma lubrificação para que as engrenagens trabalhem de forma harmônica e precisa...
...E os corpos juntos, em uma fusão, ardendo profusamente, exalam um cheiro que inebria, embebeda, entorpece, deixa louco os amantes, que entregam-se ao sonho de permanecerem unidos pela eternidade de um instante, num momento infinito, onde o amor é celebrado em rituais primitivos, verdadeiros, onde o animal de cada um é liberto e exposto de forma sublime e aceitável...
...E na chagada em casa, ela o espera, bonita e perfumada, com aquele vestido, com decotes e calores, e toda a sensualidade que a mulher tem pra expor, mas a surpresa é que ela está sem a roupa de baixo, e dá um jeito, sem ser vulgar, de ser notada, quem sabe numa cruzada de pernas, num olhar insinuante, num gesto simples...
Quando falo de sexo e amor, eu chego a fazer poemas, por que isso me motiva adoro escrever sobre o amor e as artes de sedução

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Pequenos Erros

Pequenos Erros

Existem erros que são gritantes e que por si só já escandalizam, machucam, ferem e provocam seus estragos visíveis e patentes. Contudo, existem os chamados "pequenos erros", ou mesmo os "crimes de menor poder ofensivo" que passam desapercebidos. Os praticamos em nome de Deus, fazemos em nome da sociedade, ou mesmo que praticamos por que "fomos obrigados". O famoso "não tinha escolha", "não tinha outra coisa a ser feita". Sempre queremos dar o troco, queremos fazer pior por que queremos ser "os melhores", "os bam-bam-bans" do pedaço. "Ah, mas eu não adultero, não roubo, nem mato, não ofendo ninguém com palavrões, não sou falso". Frases feitas para se auto justificar, para se esconder, para camuflar as atitudes que não aparecem, mas que estão ali, corroendo, maltratando, destruindo, desfazendo, e muito mais do que as palavras não alcançam nesse momento. pequenas atitudes, pequenas sabotagens, pequenas ofensas, palavras que ninguém ouve, atitudes que ninguém vê...
E se ouve falar em "não matarás" e achamos que não matar é apenas não enfiar a faca na carne de nosso oponente, achamos que isso se resume em não dar um tiro no nosso inimigo, ou mesmo que se refere a a uma ação física, uma coisa visível. Mas matamos com palavras, com atos e omissões, com pequenos erros, crimes de menor valor ofensivo.
Deixamos de dar água a quem nos pede, de atender a que nos busca um conforto, de dar a mão a quem estende em busca de ajuda.
Mas nos consideramos generosos, dadivosos e justos...!!!
Achamos que o adultero, o ladrão, o assassino, os pecadores, o que julgamos inferiores a nós, que esses vão para o "inferno", se é que a companhia de pessoas "perfeitas" não já o é (o próprio inferno).
Queremos olhar para os outros e julga-los, como se nos tivesse dado o direito de nos colocarmos como juiz e julgador, como detentores de verdades absolutas, como os sábios...
De vez em quando, e só de vez em quando dê uma olhadinha para cima, veja de Deus está aprovando sua atitude e sua "santidade". Repense seus dias e veja se realmente sua vida agrada a Deus antes de criticar aos outros. se tivermos a capacidades de olhar para dentro de nós, por certo que não teremos tempo de julgarmos os outros.
Olhe para cima.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

pensamento sobre a vida...

Na vida, tudo o que se tem é o que se vive, dela nada levamos, assim como chegamos tambem sem nada, entretanto, o importante é que sempre aprendamos a utilizar o que ela nos dá de forma sabia e acertada, pois, embora não tragamos nem levemos nada, podemos, acretadamente, afirmar que deixamos nossas marcas por onde passamos, e as sementes lançadas, ainda que de forma desinteressada, germinará e, mesmo que não vejamos os frutos, eles estarão lá para a nossa posteridade. Eles verão os frutos do nosso trabalho e ficarão satisfeitos por termos deixado as marcas que serão seguidas por uma eternidade de instantes infinitos, mas breves e voláteis.